Benefícios da dieta low carb
Atualmente, observa-se na literatura cientifica uma série de resultados que confirmam a influência do teor de nutrientes na obtenção de resultados diferenciados na perda de peso. De acordo com Xavier (2017), a dieta Low Carb vem ganhando força pelo seu potencial efeito na perda de peso corporal, apesar de também serem aconselhadas para doenças como Epilepsia, Diabetes e Ovário policístico. Dietas com Baixo Carboidrato promovem uma melhoria do controle da glicemia, Diabetes Melito tipo 2, redução e perda de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso e diminuição e/ou eliminação da medicação (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009). A dieta Low Carb revelou ser eficaz na perda de peso e redução da massa gorda, contribui para melhora do perfil lipídico, aumento significativo do HDL, diminuição dos triglicerídeos e controle glicêmico, além de melhoria de alguns parâmetros de risco cardiovascular (XAVIER, 2017). As dietas Very Low Carb, na qual os hidratos de carbonos (HC) são extremamente restringidos, não modificam somente a composição corporal, como também alteram o perfil bioquímico dos indivíduos. Observa-se redução significativa de pressão arterial, glicemia de jejum e as concentrações de lipídios séricos (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009)
Malefícios da dieta com alta quantidade de carboidratos
Normalmente, os carboidratos na dieta estimulam a liberação de insulina, uma resposta hormonal que serve para limitar o aumento da glicemia. A elevação da insulina ocasiona maior captação de glicose pelos tecidos sensíveis a insulina e impossibilita a degradação de glicose hepática. Além disso, aumenta a produção de glicogênio muscular e hepático e diminui a utilização de ácidos graxos livres como fonte de energia por inibição da ação da lipase lipoproteica (MUNSTERS & SARIS, 2014). A insulina é um hormônio anabólico (hormônio de construção – que leva nutrientes para ser depositado nos tecidos) secretado pelo pâncreas, principalmente após o consumo de carboidratos. Quanto maior o consumo de alimentos ricos em carboidratos, maior a quantidade de glicose na corrente sanguínea e maior a secreção de insulina para levar a glicose para as células, reduzindo assim o uso da gordura como fonte energética no tecido adiposo. A insulina também estaria relacionada ao aumento da fome (PHINNEY, 2004).
estudos com dieta de baixo teor de carboidrato e perda de peso
Bonnie et al, 2014, durante seis meses, conduziu um estudo onde mulheres obesas saudáveis foram submetidas a uma dieta de baixo teor de carboidrato, correspondendo a 15% do valor energético total da dieta e outras obesas a seguirem uma dieta de baixo teor de gordura, onde o percentual de carboidrato foi de 54%. Foi observado que as mulheres do grupo de baixo teor de carboidrato obtiveram uma perda de peso de 7,6kg em 3 meses e 8,5kg em 6 meses, significativamente maior quando comparado com o grupo de baixo teor de gordura, em que a perda de peso foi de 4,2kg em 3 meses e 3,9Kg em 6 meses. Sendo assim, os autores observaram que uma dieta restrita em carboidratos é eficaz para a perda de peso ao longo de seis meses em mulheres saudáveis e, além disso, apesar de possuírem uma ingestão elevada de gordura saturada e colesterol, as mesmas mantiveram níveis normais de pressão sanguínea, lipídios do plasma, glicose e insulina, houve a presença de cetonemia mensurável e cetonúria no grupo de baixo carboidrato, algo que não foi encontrado no grupo de baixo teor de gordura.
TABELA EXTRAÍDA : LAYSE RAMOS DE MOURA DIETA DE BAIXO CARBOIDRATO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
BACKER, S., PROJETTO, J., & JERUMS, G. Effects and clinical potencial of very-low-calorie diets (VLDC) in type 2 diabetes. Diabetes Res Clin Pract., v. 85, n. 3, p. 235-42, 2009.
BOSY-WESTPHAL, A. et al. Deep body composition phenotyping during weight cycling: relevance to metabolic efficiency and metabolic risk. Obes Rev., p. 36-44, 2015.
BRAY, G. A.; NIELSEN, S. J.; POPKIN, B. M. Consuption of high-frutose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic obesity. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 79, n. 4, p. 537- 43, 2004
BREHM, B. J. et al. A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie Restricted Low Fat Diet on Body and Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. J Clin Endocrinol Metab, v. 88, n. 4, p. 1617-23, 2003
BUTKI, B. D., BAUMSTARK, J., & DRIVER, S. Effects of a carbohydrate - restricted diet on affective responses to acute exercise among physically active participants. Percept Mot Skils, v. 96, n. 2, p. 607- 615, 2003
FOSTER , G. D. et al. Weight and metabolic outcomes After 2 years on a Low Carbohydrate- reduced versus low fat diet: A randomized trial. Ann Inter Med, v. 153, n. 3, p. 147-157, 2010
Atualmente, observa-se na literatura cientifica uma série de resultados que confirmam a influência do teor de nutrientes na obtenção de resultados diferenciados na perda de peso. De acordo com Xavier (2017), a dieta Low Carb vem ganhando força pelo seu potencial efeito na perda de peso corporal, apesar de também serem aconselhadas para doenças como Epilepsia, Diabetes e Ovário policístico. Dietas com Baixo Carboidrato promovem uma melhoria do controle da glicemia, Diabetes Melito tipo 2, redução e perda de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso e diminuição e/ou eliminação da medicação (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009). A dieta Low Carb revelou ser eficaz na perda de peso e redução da massa gorda, contribui para melhora do perfil lipídico, aumento significativo do HDL, diminuição dos triglicerídeos e controle glicêmico, além de melhoria de alguns parâmetros de risco cardiovascular (XAVIER, 2017). As dietas Very Low Carb, na qual os hidratos de carbonos (HC) são extremamente restringidos, não modificam somente a composição corporal, como também alteram o perfil bioquímico dos indivíduos. Observa-se redução significativa de pressão arterial, glicemia de jejum e as concentrações de lipídios séricos (BACKER, PROJETTO, & JERUMS, 2009)
Malefícios da dieta com alta quantidade de carboidratos
Normalmente, os carboidratos na dieta estimulam a liberação de insulina, uma resposta hormonal que serve para limitar o aumento da glicemia. A elevação da insulina ocasiona maior captação de glicose pelos tecidos sensíveis a insulina e impossibilita a degradação de glicose hepática. Além disso, aumenta a produção de glicogênio muscular e hepático e diminui a utilização de ácidos graxos livres como fonte de energia por inibição da ação da lipase lipoproteica (MUNSTERS & SARIS, 2014). A insulina é um hormônio anabólico (hormônio de construção – que leva nutrientes para ser depositado nos tecidos) secretado pelo pâncreas, principalmente após o consumo de carboidratos. Quanto maior o consumo de alimentos ricos em carboidratos, maior a quantidade de glicose na corrente sanguínea e maior a secreção de insulina para levar a glicose para as células, reduzindo assim o uso da gordura como fonte energética no tecido adiposo. A insulina também estaria relacionada ao aumento da fome (PHINNEY, 2004).
estudos com dieta de baixo teor de carboidrato e perda de peso
Bonnie et al, 2014, durante seis meses, conduziu um estudo onde mulheres obesas saudáveis foram submetidas a uma dieta de baixo teor de carboidrato, correspondendo a 15% do valor energético total da dieta e outras obesas a seguirem uma dieta de baixo teor de gordura, onde o percentual de carboidrato foi de 54%. Foi observado que as mulheres do grupo de baixo teor de carboidrato obtiveram uma perda de peso de 7,6kg em 3 meses e 8,5kg em 6 meses, significativamente maior quando comparado com o grupo de baixo teor de gordura, em que a perda de peso foi de 4,2kg em 3 meses e 3,9Kg em 6 meses. Sendo assim, os autores observaram que uma dieta restrita em carboidratos é eficaz para a perda de peso ao longo de seis meses em mulheres saudáveis e, além disso, apesar de possuírem uma ingestão elevada de gordura saturada e colesterol, as mesmas mantiveram níveis normais de pressão sanguínea, lipídios do plasma, glicose e insulina, houve a presença de cetonemia mensurável e cetonúria no grupo de baixo carboidrato, algo que não foi encontrado no grupo de baixo teor de gordura.
TABELA EXTRAÍDA : LAYSE RAMOS DE MOURA DIETA DE BAIXO CARBOIDRATO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
BACKER, S., PROJETTO, J., & JERUMS, G. Effects and clinical potencial of very-low-calorie diets (VLDC) in type 2 diabetes. Diabetes Res Clin Pract., v. 85, n. 3, p. 235-42, 2009.
BOSY-WESTPHAL, A. et al. Deep body composition phenotyping during weight cycling: relevance to metabolic efficiency and metabolic risk. Obes Rev., p. 36-44, 2015.
BRAY, G. A.; NIELSEN, S. J.; POPKIN, B. M. Consuption of high-frutose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic obesity. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 79, n. 4, p. 537- 43, 2004
BREHM, B. J. et al. A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie Restricted Low Fat Diet on Body and Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. J Clin Endocrinol Metab, v. 88, n. 4, p. 1617-23, 2003
BUTKI, B. D., BAUMSTARK, J., & DRIVER, S. Effects of a carbohydrate - restricted diet on affective responses to acute exercise among physically active participants. Percept Mot Skils, v. 96, n. 2, p. 607- 615, 2003
FOSTER , G. D. et al. Weight and metabolic outcomes After 2 years on a Low Carbohydrate- reduced versus low fat diet: A randomized trial. Ann Inter Med, v. 153, n. 3, p. 147-157, 2010
Comentários
Postar um comentário